terça-feira, 10 de março de 2009

Análise do texto -"Se os tubarões fossem homens"

SE OS TUBARÕES FOSSEM HOMENS.

Vivemos em um mundo de subdivisões, estas estão determinadas por nações, culturas, línguas, credos, raças e por fim também divide-se por classe social, econômica, ou seja pertencemos todos a grupos, que são pequenos mas, compõe outros grupos maiores. E assim formamos uma sociedade.
Por estarmos inseridos em um mundo capitalista, uma minoria detém o poder para direcionar e orientar a maioria das pessoas, determinando até a direção de suas vidas, onde trabalhar, estudar, morar, comer, vestir, e assim por diante. Essas pessoas, poderíamos dizer lideres. Direcionam como a sociedade deve funcionar, por meio de influências, medidas, que vão desde mensagens sublimadas, até regras, normas e leis, que regem o nosso país.
O homem a muito tempo lutou pela liberdade e democracia, e a alcançou, pois vivemos nesta democracia, somos livres porém não conseguimos vivê-la plenamente, em algum momento da vida dependemos de alguém que está numa esfera superior a nossa, ou outras pessoas quem sabe, dependem ou dependerão de nossas ações e atitudes, nos cerceando e limitando nossas ações que deverão estar de acordo com o sistema muitas vezes a nós imposto. Nisso tudo muitos deixam de lutar, se acomodam pelo simples fato de terem as suas necessidades básicas supridas, estando na dependência da boa vontade de alguns.
Na sociedade em que vivemos a desigualdade social, cultural e econômica é muito grande. Marx e Engels lutavam a favor da classe trabalhadora do mundo. Quando afirmavam que necessária é a união e a rebelião das gentes contra o que nos ameaça e da negação das pessoas como seres humanos à fúria do mercado.
Tornando assim o desafio da educação e dos educadores ainda maior, é necessário o investimento na educação de nossas crianças e jovens é ela a principal arma para transpor as barreiras existentes.
A dimensão educativa da política consiste em
Que, tendo como alvo os antagônicos, a práti-
ca política se fortalece( ou enfraquece) na
medida em que, pela sua capacidade de luta
ela convence os não-antagônicos de sua vali-
dade levando-os a se engajarem na mesma
luta.( Saviani, Escola e democracia, pg.94)

Através da educação para uma visão crítica da atual conjuntura, que o sujeito é capaz de redirecionar a sua vida, reorientar seus pares e atuar em sociedade. Pois o ser humano enquanto faz história, cria é transformado por ela, capaz da decisão, da ruptura, da opção ética em favor do ser humano não do mercado, construindo-se sujeito ético, crítico, justo e inovador.





REFERÊNCIAS:

BRECHT, Bertold. Se os tubarões fossem homens. In: Histórias do Senhor Keuner.
Lisboa: Hiena Editora, Jul/93

segunda-feira, 9 de março de 2009

Reflexão - Era uma Vez.

Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras. Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza. Passou uma jovem e ficou admirada com a flor logo pensou em Deus. Cortou a flor e a levou para casa. Mas, após uma semana, a flor tinha morrido...

Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras. Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza. Passou um homem, viu a flor, pensou em Deus, agradeceu e a deixou ali; não quis cortá-la para não matá-la. Mas, dias depois, veio uma tempestade e a flor morreu...

Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras.Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza. Passou uma criança e achou que aquela flor era parecida com ela; bonita, mas sozinha. Decidiu voltar todos os dias. Um dia regou, outro dia trouxe terra, outro dia podou, depois fez um canteiro, colocou adubo. Um mês depois, lá onde só tinha pedras e uma flor, havia um lindo jardim!

Autor desconhecido